couve-flor tronco e membros


Sobre o Couve-flor

O Couve-flor – minicomunidade artística mundial é um coletivo, com número variável de integrantes, criado por artistas independentes da cidade de Curitiba, que estiveram envolvidos nas atividades da Casa Hoffmann, como bolsistas e também organizadores, criadores e curadores do Ciclo de Ações Performáticas. Também criaram o projeto Mostra Tudo, que aglutinou solos de sete artistas que se apresentaram em Curitiba, Araraquara, Belo Horizonte, Cascavel, Campo Mourão, Londrina e Porto Alegre – com apoio do prêmio Caravana Funarte de Circulação Sul-Sudeste.

Entre os trabalhos realizados pelo Couve-flor, estão: Hamlet, príncipe da Dinamarca (2005), Mobiliário urbano (prêmio Funarte de fomento à dança, 2005), Solução para todos os problemas do mundo, e o projeto Linhas +(-) Pêlo (Prêmio de Circulação da Fundação Cultural de Curitiba), entre outros.

Mais recentemente, receberam o prêmio Klauss Vianna de fomento à Dança (Funarte-Petrobras), pelo projeto Couve-flor tronco e membros, que está sendo realizado agora.
Ideais

> Contribuir para a constituição de uma comunidade artística forte e organizada em Curitiba.

> Tornar acessível à população em geral arte contemporânea dedicada à pesquisa de linguagem.

> Criar espaço para reflexão sobre a arte a dança como produção de conhecimento.

> Criar e fomentar novas estratégias de trabalhos em conjunto, eliminando a hierarquia entre criador e intérprete para produzir um sistema dinâmico de co-autorias, onde todos assinam pela criação da obra.

> Manter vivo o questionamento relativo às motivações para produzir arte e se dizer artista num mundo em que ela é invisível para a maior parte das pessoas.

Poética

> Couve-flor se interessa por novos modos de se relacionar com o espectador, propondo que ele seja um colaborador, também responsável pela ação artística. Não buscamos interatividade no sentido comum do termo, mas formas de co-responsabilidade, em que mesmo aquele que só observa saiba de sua autonomia na formação da obra.

> Couve-flor quer ativar a imaginação do público, distanciando-o da posição de voyeur ou contemplador da obra pronta.

> Couve-flor pesquisa novas metodologias de criação.

> Couve-flor propõe que a arte é anterior ao resultado estético, e reside nas configurações de raciocínio e nas possíveis formas de comunicação que se pretende estabelecer, e as metodologias e técnicas não são senão conseqüência das necessidades que surgem no processo.

> Couve-flor se compromete com o hibridismo de linguagens na arte, explorando os limites entre questões cênicas, coreográficas, dramatúrgicas, visuais, performáticas.

Integrantes

Cristiane Bouger é encenadora, dramaturga, performer e vídeo-artista. Formada em direção teatral pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP. Foi bolsista no The Kitchen (NY) durante o 6th Annual Sidney Kahn 2004 Summer Institute, onde foi orientada pela vídeo-artista Marina Zurkow. Bolsista da Casa Hoffmann em 2003, foi uma das criadoras e organizadoras do Ciclo de Ações Performáticas. Criou a performance-instalação Red A Hundred 40 /Vermelho 140. Foi membro do conselho editorial da Revista Relâche. Como criadora/diretora, realizou, entre outros trabalhos, The Last Supper e Polifônica Sincrética – ou Ode a Perséfone. Como videomaker, realizou a performance-documental Sensuality in (and) America , e o documentário Comunidade, Ativismo e a Cena Downtown – um documentário-arte sobre a cena experimental de Nova York, entre outros.

Elisabete Finger é bailarina e criadora. Formada em Direito, foi graduanda do curso de Dança da Faculdade de Artes do Paraná. Durante o período em que foi bolsista da Casa Hoffmann, desenvolveu os trabalhos Construção para Movimento concreto e Frases, e foi co-curadora do evento Retrovisor. Pesquisa relações entre movimento e palavra, com especial interesse pelo concretismo brasileiro. Atualmente é bolsista do CNDC – Centre National de Danse Contemporaine da cidade de Angers (França), onde reside.

Gustavo Bitencourt é ator, diretor de produção, performer, programador, designer gráfico, tradutor, ilustrador, entre outras coisas. Como ator, participou de espetáculos como Dorian Gray, Colônia Penal e Vale das percepções. Ministra oficinas de conscientização vocal/corporal para atores desde 1999. Foi preparador corporal no espetáculo O circo erótico. Participa, juntamente com Cristiano Balzan, do projeto Snuffmovies de vídeo e música eletrônica, que já recebeu, entre outros prêmios, prêmio Destaque do site ShowZ, Destaque Música Eletrônica no Mp3.com, Melhor Filme no Festival Mixbrasil 2002 (SP), Menção no Festival Xperimento (NY), Conjunto da obra no Festival do Livre Olhar (POA). Dirigiu o espetáculo Hamlet, príncipe da Dinamarca (2005). Foi bolsista do Centro de Estudos do Movimento da Casa Hoffmann, onde também foi co-curador do evento Retrovisor, e do evento Em trânsito, ambos parte do Ciclo de Ações Performáticas.

Michelle Moura é bailarina e coreógrafa, pós-graduada em Estudos contemporâneos da dança, na UFBA – Salvador (2003). Graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná (2002). Ex-Bolsista da Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento (2003). Foi curadora do evento DA CASA, do Ciclo de Ações Performáticas (2003-2004). Criou e participou, entre outros, dos seguintes trabalhos: Peça Selecta, Peça Selecta II, Mais uma peça Selecta, Linhas de pensamento (ou a tarefa de dizer coisas importantes para pessoas românticas). Atualmente integra a Companhia de Dança Dani Lima e reside no Rio de Janeiro.

Neto Machado é ator e dançarino profissional. Graduando em Artes Cênicas – Interpretação, Faculdade de Artes do Paraná – Curitiba-PR. Ex-bolsista da Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento (2o semestre de 2004). Cursou teatro e interpretação pelo Playhouse on the Square, Memphis – Tenesse USA, no ano de 2001. Coreógrafo do grupo de dança Street Soul, de 2000 a 2003. Membro da seleção brasileira de Hip Hop, como bailarino, no World Fisaf Championships em Praga, 2003. Como criador/idealizador, participou de projetos como Agora se fala do que não está aqui, Mobiliário urbano (selecionado pela Funarte, em edital de produção 2005), Solução para todos os problemas do mundo.

Ricardo Marinelli é artista da Dança, educador e pesquisador em Dança. Professor de Atividades Rítmicas, Dança e Filosofia no Departamento de Educação Física da UFPR, Universidade pela qual é Licenciado em Educação Física e Mestre em Educação. É professor de teorias sobre a Dança e Dança Contemporânea no Porto Rebouças – Estufa Multidisciplinar(tes), já tendo licenciado em outros espaços culturais. Foi bolsista do Centro de Estudos do Movimento da Casa Hoffmann foi curador do InsideCWB. Artisticamente tem participado de vários projetos, na posição de intérprete-criador, coreógrafo e/ou diretor. Dentre os mais recentes estão Mais uma peça Selecta, Desenhando uns sexos em versão solo, Eu tenho autorização da polícia para ficar pelado aqui e Pelo a menos no país das maravilhas.

Stéphany Mattanó é atriz, performer, cantora, videomaker. Formada em Direção Teatral pela Faculdade de Artes do Paraná. Ex-bolsista da Casa Hoffmann. Desenvolveu trabalhos como São dois atos: acender e apagar, Quero saber do Q estou falando e Solução para todos os problemas do mundo. Trabalha com edição e roteiros de vídeo.

http://couveflor.co.nr/