couve-flor tronco e membros


coisas que foram escritas até agora e que sintetizam o processo atual.
setembro 29, 2006, 7:04 am
Filed under: Sem categoria

Michelle a Moura

Pra mostar que vai-volta volta-vai vice-versa versa-vice, as coisa tem continuidade!Uma síntese recorta-cola dos textos postados no blog que re-atualiza nosso processo nesse momento. Temos um mini-vídeo pré-concluido (semi-editado e sem áudio)! 

Os territórios que agora nos parecem mais “próximos” são os virtuais. Os espaços de nossas percepções.  Território como extensão, projeção e criação do corpo/mente. 

Nos interessamos por “lugares de passagem”: metrô, ônibus, ponte. “Lugar de passagem” seria um ”não-lugar” que tem como “função”: ligar, conectar, comunicar um lugar à outro. Um espaço entre. Pareceu interessante observar o nosso estado e das outras pessoas dentro do ônibus ou metrô. Há uma espera. 

Espaços de possibilidades. Estar aqui, e em termos de possibilidades, em muitos outros locais. O movimento é constante. E é assim que desejamos tratar território: como lugar não estável, fixo e estático, mas em ação. 

As cores (verde amarelado-beje), a mudança de estação de metrô (mas continuando a ser o mesmo ambiente).

 

Reflexos no vidro e sobreposição de dentro-fora.

 A presença de quem faz a imagem na imagem. Uma das formas de se fazer presente é assumir o “tremor da camera”, é “fazer corpo com uma imagem” sem maiores artificios…  O corpo de quem faz, o corpo de quem vê, o corpo de quem é imagem…   

Dentro dessa idéia de “territorios de passagem” e percebi que quase todas são imagens do vidro da porta ou da janela do metrô, ou trem, reflexos e transparências que constituem um “territorio” que faz habitar provisoriamente no mesmo plano a pessoa que esta sentada dentro do metro em frente à janela, os canos, cadeiras objetos dentro do metro, os riscos e pixaçoes no vidro, os riscos e pixaçoes nas estaçoes, as pessoas esperando do lado de fora, os cartazes..,  

Penso ser imprescindível que boa parte das imagens seja captada por couves. 

Uma idéia: como seria procurar não-lugares nos corpos que somos? existem trânsitos em nós?  

A “ligação” entre um lugar e outro é um “naum lugar” E se corpo é território, o que acontece com ele em um “naum lugar”? Viaja pra outros lugares potenciais, só com a mente? Agrupando-se e colando em outros territórios/corpos. “sujeito e territorio sao indissociàveis”, biensûr pq o corpo é o primeiro territorio. No mesmo texto Foucault desenvolve a ideia e diz que na verdade o corpo é o centro de todas as utopias, que construimos “nao lugares”, no corpo e fora dele, e que em busca dessas utopias nos afastamos do corpo.


6 Comentários so far
Deixe um comentário

me interessa discutir/agir nas idéias de território/corpo/passagem/presença recortadas-coladas do update da moura. uma colcha de retalhos virtual onde cada retalho é por si só um horizonte. uma sopa de letrinhas destes pensamentos. este recorte-cole serve como lugar tb de passagem, onde, pela arbitrariedade da colocação das letras, podemos formar novos agenciamentos.
outra idéia: as informações que atravessam nossos corpos podem inscrever-se (constituindo experiência) ou não. essa não-inscrição poderia se constituir como não-lugar, lugar de vazio de inscrição e por isso mesmo lugar de passagem? O q aconteceria com o corpo em um naum lugar poderia ser a passagem, a busca para novos agenciamentos?

Comentário por flavia meireles

adorie seu post… esse assunto corpo – território – lugar fixo – lugar de passagem -é uma coisa que há muito me fascina… acho que por isso que fui fazer arquitetura…
Faço parte do Núcleo de Criação do Dirceu, em Teresina, a Layane entrou em contato com vcs e estou aqui conhecendo esse território virtual couve flor. Parabés pela iniciativa, e vamos trocar umas figurinhas!

Comentário por Janaína Lobo

oi Flávia, não entendi uma coisa: “essa não-inscrição poderia se constituir como não-lugar, lugar de vazio de inscrição e por isso mesmo lugar de passagem?” Fale um pouquinho mais sobre inscrições pra mim, please!!
Janaína que legal… tô toda feliz com as semelhanças.. Se tiver coisas que ache interesante sobre arquitetura, e que faça link com esse projeto, podes sugerir algum artigo para postarmos no site!
Beijos duplos

Comentário por Michelle Moura

mi

reli e realmente ficou faltando um pedaço no meu recorte-cole. digo não-inscrição pq as info que nos perpassam podem OU NÃO se inscrever no corpo. a idéia é que só quando elas constituem experiência é que são inscrições. então existem coisas que passam por nós e não se registram mas o que fica dessa “não-experiência” (observe as aspas) é uma não-inscrição, um vazio, uma marca. poderiam esses lugares serem os lugares de passagem e de agenciamento da experiência?????

Comentário por flavia meireles

Hum…bem provocador! Vou refletir! Agradecimentos!

Comentário por Michelle Moura

Gurias, tomei a liberdade de reproduzir toda essa conversa lá no fórum, porque acho que pode render muita coisa. O endereço lá ficou: http://www.couve-flor.com/index.php?option=com_joomlaboard&Itemid=45&func=view&id=15&catid=13

Comentário por Gustavo Bitencourt




Deixe um comentário