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Michelle a Moura
Pra mostar que vai-volta volta-vai vice-versa versa-vice, as coisa tem continuidade!Uma síntese recorta-cola dos textos postados no blog que re-atualiza nosso processo nesse momento. Temos um mini-vídeo pré-concluido (semi-editado e sem áudio)!
Os territórios que agora nos parecem mais “próximos” são os virtuais. Os espaços de nossas percepções. Território como extensão, projeção e criação do corpo/mente.
Nos interessamos por “lugares de passagem”: metrô, ônibus, ponte. “Lugar de passagem” seria um ”não-lugar” que tem como “função”: ligar, conectar, comunicar um lugar à outro. Um espaço entre. Pareceu interessante observar o nosso estado e das outras pessoas dentro do ônibus ou metrô. Há uma espera.
Espaços de possibilidades. Estar aqui, e em termos de possibilidades, em muitos outros locais. O movimento é constante. E é assim que desejamos tratar território: como lugar não estável, fixo e estático, mas em ação.
As cores (verde amarelado-beje), a mudança de estação de metrô (mas continuando a ser o mesmo ambiente).
Reflexos no vidro e sobreposição de dentro-fora.
A presença de quem faz a imagem na imagem. Uma das formas de se fazer presente é assumir o “tremor da camera”, é “fazer corpo com uma imagem” sem maiores artificios… O corpo de quem faz, o corpo de quem vê, o corpo de quem é imagem…
Dentro dessa idéia de “territorios de passagem” e percebi que quase todas são imagens do vidro da porta ou da janela do metrô, ou trem, reflexos e transparências que constituem um “territorio” que faz habitar provisoriamente no mesmo plano a pessoa que esta sentada dentro do metro em frente à janela, os canos, cadeiras objetos dentro do metro, os riscos e pixaçoes no vidro, os riscos e pixaçoes nas estaçoes, as pessoas esperando do lado de fora, os cartazes..,
Penso ser imprescindível que boa parte das imagens seja captada por couves.
Uma idéia: como seria procurar não-lugares nos corpos que somos? existem trânsitos em nós?
A “ligação” entre um lugar e outro é um “naum lugar” E se corpo é território, o que acontece com ele em um “naum lugar”? Viaja pra outros lugares potenciais, só com a mente? Agrupando-se e colando em outros territórios/corpos. “sujeito e territorio sao indissociàveis”, biensûr pq o corpo é o primeiro territorio. No mesmo texto Foucault desenvolve a ideia e diz que na verdade o corpo é o centro de todas as utopias, que construimos “nao lugares”, no corpo e fora dele, e que em busca dessas utopias nos afastamos do corpo.
6 Comentários so far
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me interessa discutir/agir nas idéias de território/corpo/passagem/presença recortadas-coladas do update da moura. uma colcha de retalhos virtual onde cada retalho é por si só um horizonte. uma sopa de letrinhas destes pensamentos. este recorte-cole serve como lugar tb de passagem, onde, pela arbitrariedade da colocação das letras, podemos formar novos agenciamentos.
Comentário por flavia meireles setembro 30, 2006 @ 5:29 pmoutra idéia: as informações que atravessam nossos corpos podem inscrever-se (constituindo experiência) ou não. essa não-inscrição poderia se constituir como não-lugar, lugar de vazio de inscrição e por isso mesmo lugar de passagem? O q aconteceria com o corpo em um naum lugar poderia ser a passagem, a busca para novos agenciamentos?
adorie seu post… esse assunto corpo – território – lugar fixo – lugar de passagem -é uma coisa que há muito me fascina… acho que por isso que fui fazer arquitetura…
Comentário por Janaína Lobo setembro 30, 2006 @ 7:59 pmFaço parte do Núcleo de Criação do Dirceu, em Teresina, a Layane entrou em contato com vcs e estou aqui conhecendo esse território virtual couve flor. Parabés pela iniciativa, e vamos trocar umas figurinhas!
oi Flávia, não entendi uma coisa: “essa não-inscrição poderia se constituir como não-lugar, lugar de vazio de inscrição e por isso mesmo lugar de passagem?” Fale um pouquinho mais sobre inscrições pra mim, please!!
Comentário por Michelle Moura outubro 2, 2006 @ 2:50 amJanaína que legal… tô toda feliz com as semelhanças.. Se tiver coisas que ache interesante sobre arquitetura, e que faça link com esse projeto, podes sugerir algum artigo para postarmos no site!
Beijos duplos
mi
reli e realmente ficou faltando um pedaço no meu recorte-cole. digo não-inscrição pq as info que nos perpassam podem OU NÃO se inscrever no corpo. a idéia é que só quando elas constituem experiência é que são inscrições. então existem coisas que passam por nós e não se registram mas o que fica dessa “não-experiência” (observe as aspas) é uma não-inscrição, um vazio, uma marca. poderiam esses lugares serem os lugares de passagem e de agenciamento da experiência?????
Comentário por flavia meireles outubro 2, 2006 @ 5:36 pmHum…bem provocador! Vou refletir! Agradecimentos!
Comentário por Michelle Moura outubro 3, 2006 @ 4:03 amGurias, tomei a liberdade de reproduzir toda essa conversa lá no fórum, porque acho que pode render muita coisa. O endereço lá ficou: http://www.couve-flor.com/index.php?option=com_joomlaboard&Itemid=45&func=view&id=15&catid=13
Comentário por Gustavo Bitencourt outubro 3, 2006 @ 8:10 am